Pacientes com sensibilidade dentinária. Algumas observações.

As respostas para cada paciente são bastante diversificadas, dependendo do nível de penetração do agente clareador através do esmalte e dentina, podendo estar relacionado também à perda excessiva da espessura ou à presença de trincas no esmalte, à exposição cervical de dentina ou devido à lesões de abfração, erosão e abrasão ou mesmo devido à própria anatomia da junção cimento-esmalte, que apresenta dentina exposta.

Também interfere na sensibilidade:
– pH do agente clareador;
– Doses elevadas energia, sem estabelecimento de intervalos entre elas;
– Pressão hidráulica do agente clareador sobre os túbulos dentinários expostos;
– Idade do paciente;
– Hábitos de ingestão de bebidas e alimentos com pH ácido. Ex.: coca-cola, guaraná, laranja, limão, maçã, tomate, etc;
– Slaice ortodôntico;
– Presença de cáries ou restaurações com infiltração;
– Uso de colutórios. Ex.: Listerine, Plax, etc.;
– Pacientes com sensibilidade espontânea.

Nestes casos recomenda-se utilizar o peróxido de hidrogênio a 25% ou fazer somente 2 aplicações do gel a 35% e realizar o clareamento dental em mais de uma sessão (dia de aplicação).